A desconstrução formulada por Rodulfo sustenta-se na proposta de Jacques Derrida. Numa crítica àquela psicanálise que anda em “linhas retas”, Rodulfo toma a psicanálise em todas as suas vertentes e vértices, como um sistema teórico no qual os vários autores e as várias “linhas” podem estar em conexão. Ao grifar a posição do autor perante o texto destacamos uma leitura sustentada no trânsito entre diversos teóricos da psicanálise. É esse um ponto no qual muitos psicanalistas justificariam a necessidade de filiação a uma “linha”. Rodulfo, no entanto, afirma a necessidade da desconstrução da hierarquia opositiva. No trânsito entre textos o autor olha também para o “prazo de validade” dos conceitos ao perguntar se algumas das propostas conceituais da psicanálise não teriam sua validade caducada cedendo lugar a outras em função do espaço-tempo na qual foram concebidas. (Prefácio de Andrea Ferrari e Sandra Torossian)
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