Cartas a psicanalistas persistentes

Cartas a psicanalistas persistentes

Simplesmente gostar da teoria psicanalítica, não é o suficiente para querer vir-a-ser psicanalista. Essa decisão de querer debruçar-se sobre uma teoria, esforçar-se no trabalho do inconsciente e, em especial, não ter clareza do que de fato consiste exercer esse ofício, e ainda assim, seguir nesse devir, envolve processos mais complexos do que a simples apreciação da teoria.
Foi com essa questão que a autora, após o percurso de uma tese de doutorado em que entrevistou diversos psicanalistas sobre suas motivações, se propôs elaborar cartas que dessem conta de uma transmissão desse saber, as quais são endereçadas então a psicanalistas que persistem, ou que se perguntam por que persistir nessa prática.