Produzir uma versão autoral é um ato simbólico. Carrega em seu âmago possibilidade, inventividade, novidade. ; propor letras, palavras, linguagem e autoria a novos discursos. Reconhecendo que não só em psicanálise é possível fazer novas versões, mas em cada campo de atuação, em cada área de saber, em cada lugar em que alguém se responsabilize por seus laços e os efeitos desses – já que eles falam e inscrevem, produzindo traços na cultura.
Além disso, fazer leitura é reescrever o já enunciado; o que se pode ler, é um encontro com o que constitui o leitor, e de um encontro há sempre consequências. Não se é o mesmo ao fazer leitura e não se permanece igual ao escrever. As palavras (nos) mudam. E a Editora Discurso se propõe também ser janela para mudanças de mundo.
E você, por que escreve? Por que lê?